51°CBG: RUBIS NATURAIS E RUBIS SINTÉTICOS: A ESPECTROSCOPIA RAMAN COMO FERRAMENTA FORENSE

Agda Magnani, graduanda vinculada ao Departamento de Geologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), apresentou seu trabalho no 51ºCBG sobre análise de rubis naturais e sintéticos utilizando a espectroscopia Raman, uma ferramenta não destrutiva que permite identificar com precisão a origem das gemas. Essa abordagem contribui significativamente para a autenticação e avaliação de rubis, promovendo avanços na aplicação científica forense e comercial da gemologia.

“Pelo rubi ser uma joia extremamente valiosa, diversos problemas financeiros, ambientais e sociais estão associados com a extração e o comércio ilegal, tais como lavagem de dinheiro, corrupção, dificuldade de rastreamento, garimpos ilegais e falsificação de gemas. Diante disso, na busca por métodos analíticos que permitam diferenciar espécimes de rubi sintéticos e naturais sem danificá-los, a espectroscopia Raman emerge como uma opção eficiente e rápida.” Resumo feito por Agda, autora do trabalho.

Imagem 1. Amostras de rubis submetidas a espectrometria Raman.

“Podemos observar que no deslocamento Raman, os principais picos em comprimento de onda de 633nm de todas as amostras estão localizadas entre 1350 e 1410cm⁻¹. No intervalo de 1450 a 1600 cm⁻¹ há picos que não são esperados em rubis naturais, assim distinguindo dos sintéticos. Isso se da provavelmente pelo método de cristalização do rubi sintético, que é mais cilíndrico do que o natural, que é romboédrico ou octaédrico” ~ Agda, autora do trabalho.

Imagem 1. Gráfico de espectroscopia Raman das amostras de gemas avulsas, com comprimento de onda de 633nm (vermelho)

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